Quarto dia
Acordei mais tarde hoje,
afinal de contas não tinha nada para fazer a não ser aguardar meus companheiros
de viagem Nilton, Edison e Ricardo, chegarem. Neste momento em que escrevo para
o blog, eles estão à aproximadamente 200 km de distância aqui de Corumbá, cerca
de duas horas de viagem, a ansiedade em conhecê-los é grande, até pensei em ir
encontrá-los na ponte do Rio Paraguai, mas desanimei. O melhor que vou fazer
agora é tomar aquele chopp gelado aqui perto do hotel.
Meu dia começou mesmo foi, após o café pois fui até a divisa com o Brasil e a Bolívia, para adiantar a papelada, tanto do lado brasileiro quanto do boliviano. A tentativa foi frustrada, pois o carimbo de saída do Brasil só vale por vinte e quatro horas e como não sei como será nosso dia de amanhã, resolvi voltar.
Na volta, levei a M para tomar uma ducha, a bichona estava vermelha de minério de ferro. Não! Não andei em estrada de terra, mas na BR 262 passam diversas carretas com o minério e com a chuvarada que caiu ontem, vocês podem imaginar como ela ficou.
Meu dia, para resumir, foi voltar para o Hotel, esperar a hora do almoço, dar uma cochilada e agora a tarde fazer um pouco de caminhada pelo centro de Corumbá.
Corumbá é uma cidade bonita, não chega a ser maravilhosa, muito camelô vendendo óculos, lojas de sapatos são muitas, centro com pouca gente. A região do porto da cidade é muito bonita, mas não fiquei muito por lá, pois estava muito vazio e não quero dar “mole” para a criminalidade.
Bom, por hoje é só, amanhã conto mais um pouco do que aconteceu essa noite com a chegada de meus companheiros de viagem.
Beijos fiquem com Deus.
Vejam as fotos:
Vejam as fotos: