Sexagésimo terceiro dia.
Cada dia que passo aqui, aproveito mais, tanto da cama (risos), estou acordando cada dia mais tarde, das cidades aqui por perto, da cultura desse país e é claro do carinho de todos que são amigos do Rangel, Grasiela e da Manuela.
Hoje à noite vamos fazer um churrasco. Que delícia. Comer uma carninha não vai ser nada mal. Só comi carne assim em Acapulco no México, no quadragésimo primeiro dia de nossa aventura e é claro junto com a carne vai ter aquela cerveja gelada.
De manhã fomos comprar as coisas e ficar de bobeira enquanto Grasi prepara o arroz, vinagrete e doces para mais tarde.
Aproveitei a tarde para tirar uma soneca. Nossa! Não lembro o dia que fiz isso nos últimos dois meses. Muito bom.
Hoje também foi dia de receber o capacete e o intercomunicador que comprei aqui. Fiquei igual criança. Uma sensação muito boa.
Á noite chegaram os amigos do Rangel, Grasi e Manu. Foi muito bom conhecê-los. Aqui apareceu um guaxinim, fez um alvoroço quando apareceu. Mas não ficou para a festa.
Toda vez que o Rangel fala que cheguei aqui de moto as pessoas se espantam. Todos tem curiosidade de saber como passei da América do Sul para a América Central. Se há exigência de visto para entrar nos países como há aqui nos EUA. Se na América Central tive problemas com bandidos. Se é perigoso viajar de moto. Qual a cidade mais bonita. Qual cerveja é a mais gostosa e por ai vai. Iria ficar aqui escrevendo até amanhã. Mas amanhã vai ser outro dia. Amanhã vou rever a Carlinha que mora aqui perto e também trabalhou comigo na Funed.
Beijos fiquem com Deus.
Vejam as fotos: