sexta-feira, 9 de junho de 2017

DE GALLUP À KINGMAN NOS EUA QUADRAGÉSIMO SÉTIMO DIA






Quadragésimo sétimo dia.

Hoje quero pedir desculpas aos não motociclistas. Mas esse texto de hoje é para homenagear meus amigos e os amigos dos meus amigos que são motociclistas.

Vamos lá:

·         Meu filho Fellipe e meus sobrinhos Victor Paulo, Othávio e meus cunhados Vieira e Ricardo;
·         Meus primos Maurão, Niltinho, Marquinho. Wilsinho, Marcelo, Maurício, Mauricinho, Carlinhos e Claudinho;
·         Meus amigos do MotoPrimos Marcelo “Sadam” e Murilo;
·         Meus amigos dos Piores, Emerson, Luís, Claytim e Elísio;
·         Meus amigos da Funed, Ricardo Wagner, Roger Guerra, Claudinho, Décio, Guilherme, Igor, Rodrigo, Fernando Pena e Leuzinger;
·         Meus amigos do Loucos do Asfalto Batata, Eduardo Lobo, Giovane, Joel, Juninho, Rogério, Leonardo, Emerson Linhares, Wadson Saab, Barão e Rominho;
·         Meus amigos do Escarpas de Moto, Augusto, Cristiano e Pagode;
·         Meu amigo do Motociclistas Magela;
·         Meus amigos da Pelada do Rocha, Hamilton, Clinton, Paulo Renato, Marcelinho, Tiago, Magrão e Coruja;
·         Meu amigo Tiago do Bar;
·         Meus amigos da Fhemig, Alysson, Leandro, Sérgio Rizzo e Júlio.
·         Meus amigos Adriel, Tunicão, Boca, Filé, João Paulo, Luciano, Bigu, Jeferson, Brutus, Euler, Marcelo Jaboti, Jirius e Michel Abboud, Luciando do Bar, Michel, Tácio, Juninho Valdete, Chapinotti, Nilson Vitor, Luther, Wander, Robson, Wandinho, Webson, Tiago, Felipe Márcio e Juninho meu mecânico;
·         Meus amigos da Dalmotos, Dalmo, Pedro e Vinícius;
·         Aos meus parceiros de viagem, Nilton, Ricardo e Edison que hoje faz uma jornada diferente da nossa.

E também à todos aqueles que não tem moto, mas são apaixonados por ela. Aproveito e peço desculpas para aqueles que não coloquei o nome no grupo, pois perdi meus contatos do telefone e no Zap não aparece.

Hoje em cada momento que passei pela Route 66, lembrei-me de vocês. Essa rodovia é o sonho de consumo de cada um que anda de motocicleta. Se me permitirem, quero aqui compartilhar meu sentimento de vitória por essa conquista, com vocês.

Só tenho uma coisa a reclamar, poderia ter aproveitado mais dela. A sinalização é muito confusa, foi difícil de achar. Perguntamos para diversas pessoas onde ficava e a maioria não sabia informar. Por sorte achamos alguém que sabia informar.

A Route 66, às vezes é sobreposta pela rodovia 40, então em alguns momentos ela se transforma em uma rodovia de quatro pistas. Em outros momentos, nos proporciona paisagens maravilhosas. O Vento lateral bate forte, quase nos jogando ao chão, mas compensa.

Hoje iríamos ver o Gran Caynon, mas como tivemos dificuldade em achar a Route66 e essa era uma vontade do grupo, não foi possível chegar ao nosso objetivo. Entretanto, para aproveitarmos mais nossa jornada, fizemos visitas à Cratera de Barringer, também conhecida como Cratera do Meteoro, está localizada perto de Winslow, no Arizona, Estados Unidos.

Supõe-se que foi formada há aproximadamente 50 mil anos por um meteorito de aproximadamente 50 metros a 40 mil km/h com a força de uma bomba de hidrogênio, deixando uma cratera de pouco mais de um quilômetro de diâmetro e 200 metros de profundidade. (fonte: Wikipédia)

Também fomos à entrada do parque de Petrified Forest (floresta petrificada, em português), na região de Holbrook, nordeste do Arizona (EUA), é um dos mais vibrantes e coloridos conjuntos de madeira petrificada, fósseis do período triássico e sítios arqueológicos do mundo. Com panoramas que contam uma história de mais de 200 milhões anos do planeta Terra e seus habitantes pré-históricos, o parque é sem dúvida de uma beleza fascinante e que envolve ciência, o que atrai muitos pesquisadores, geólogos e arqueólogos.(fonte: Site catracalivre.com.br)

Bom, para finalizar vou responder três perguntas que me fazem quase todo dia.

1 – Como foi a entrada nos EUA?

R – Entramos por Laredo no Texas, que faz divisa com Novo Laredo no Estado Mexicano de Nuevo León. Pegamos uma fila enorme de carros a nossa frente. O interessante de tudo é que o passaporte não foi carimbado na saída do México, nem tampouco na entrada dos EUA. Nos EUA, recebemos um comprovante de entrada. Quando saímos do México e paramos na aduana americana, entramos em uma sala de atendimento. O oficial que nos atendeu, foi educado, fez algumas perguntas sobre o porquê de ir ao Alaska e o que fazíamos antes. No mais tudo muito tranquilo, só um pouquinho demorado.

2 – Como fiz para atravessar da Colômbia para o Panamá?

R – Nilton já vinha conversando com um despachante na Colômbia, desde o ano passado. Como não dá, possível é, segundo alguns corajosos atravessar o estreito de Dariem, fizemos a opção por mandar as motos de avião. Como muitos já sabem, a Estrada Panamericana que se estende do Alaska nos EUA à Ushuaia na Argentina, não existe entre as fronteiras da Colômbia e Panamá, no chamado estreito de Darien. Os motivos pelos quais a estrada se interrompe nessa região são muitos. Dizem que essa é uma região de mata densa e muito montanhosa com solo instável. Também é possível atravessar de barco, mas não foi nossa opção. Talvez na volta.

3 – O que aconteceu com o Gaúcho Edison?

R – O Edison tinha uma proposta diferente da nossa para essa viagem. Ele queria “se embrenhar” nas cidades por onde passamos, ou seja, gostaria de curtir mais os lugares, conhecer mais pontos turísticos e isso, no meu entendimento, esticaria a viagem para no mínimo mais dois meses, no que resultaria um dispêndio financeiro maior do que eu previa. Não houve briga, nem desentendimento, tanto que trocamos mensagens quase todos os dias. Ele falando das maravilhas que esta conhecendo e eu, falando da velocidade que estamos passando pelos lugares, claro também conhecendo muitos lugares e aproveitando a meu modo essa viagem.

Hoje rodamos, cerca de 333 Milhas, quase 533 Km Agora são 20H:00, aqui em Kingman, no Estado do Arizona, nos Estados Unidos. Aqui está com uma temperatura agradável em torno dos 18 graus.


Beijos fiquem com Deus.


Vejam as fotos: