sábado, 27 de maio de 2017

DE LIBÉRIA NA COSTA RICA Á MANÁGUA NA NICARÁGUA TRIGÉSIMO QUARTO DIA





Trigésimo quarto dia.

Como combinado acordei cedo, pois temos a intenção de cruzr a Nicarágua ainda hoje.

Paramos em uma padaria para tomarmos o café da manhã. Café tomado e fomos em direção a aduana Nicaraguense. Estrada boa, rodeada de arvores, perigosa, pois se algum animal sair da mata, pode causar um estrago danado;

A rodovia está sofrendo manutenção e por isso pegamos dois siga e pare  em alguns trechos tem uma quantidade enorme de poeira.

Chegamos perto da aduana e tinha uma fila enorme de caminhões. Pensei comigo, se essa for a fila,estamos lascados.

Assim que chegamos na aduana, fomos cercados por vários “despachantes” que nos ofereciam serviços e facilidades. Paramos a moto e de cara, tivemos que ir até um quiché e providenciar o pagamento de uma taxa para sair do país.

Quando fomos para a fila, e coloca fila nisso, um “despachante”, nos ofereceu por uma módica quantia de Us$10,00 por moto, a facilidade de entrarmos lá na frente.Sei que isso é ruim, mas a fila estava enorme e nos permitimos a cometer esse triste ato. Não demorou muito e já estávamos com os passaportes carimbados. Agora só faltava a liberação da moto. Fomos a uma outra unidade da aduana e a liberação estava concluída, podíamos seguir em direção a Nicarágua. Quero abrir um parêntese aqui. A fila da aduana estava enorme porque apenas um funcionário estava destacado para carimbar e conferir os passaportes. Talvez para criar a situação de pagamento de vantagens para todos.

Fomos em direção a aduana da Nicarágua, já com outro despachante credenciado. Primeiro passamos por uma tenda médica, para mostrar o cartão de vacina da febre amarela. Depois a moto foi pulverizada. E ai seguimos para a aduana.

Meu Deus! Nunca vi tanto despachante junto. Para se ter uma ideia, imagina um boi jogado em um rio cheio de piranhas. Foi assim que me senti, pois estava na frente. Era Nigaraguense por todo lado, querendo fazer os trâmites, como já tinha negociado com um, fui só falando que já tinha acertado com Germam.

Essa aduana, bate em todas as outras. É um vai para lá, paga taxa, bate carimbo, saí do prédio, volta para o prédio, bate carimbo, digita no computador, paga-se novamente e volta para fora do prédio, que já estávamos satisfeitos por ter o tal despachante nos ajudando. Estávamos, pois os caras são espertos demais. Mas o Catarina não deu mole. Eles queriam que nos pagássemos a uma “oficial” da imigração US$20,00, para liberação das motos. Só que Nilton, muito conversado que é, perguntou se ela poderia nos dar recibo. Moral da história, não pagamos, nada.

Liberação de toda a documentação e fomos em direção a Nicarágua. Primeiro Nilton pagou a “propina” que fora do Brasil significa gorjeta ao German que reclamou do pagamento da oficial, mas levou um toco logo de cara.

Estávamos quase chegando a Manágua, quando ultrapassamos um carro em uma faixa contínua, em uma saída da cidade e por má sorte o carro era da polícia nacional. Dois minutos depois estávamos parados, recebendo uma multa e tendo nossas habilitações recolhidas. Ai danou-se tudo. Hoje é sábado, a multa tem que ser paga no banco e as carteiras só serão liberadas na segunda-feira, ou seja, vamos fazer um turismo forçado aqui.

Hoje rodamos, cerca de 230 Km. Agora são 17H:23min, aqui em Manágua na Nicarágua, o calor? Só fica derretendo a gente, a temperatura deve esta por volta dos trinta e cinco graus.


Beijos fiquem com Deus.


Vejam as fotos:































DE PLAYA DE SANTA TEREZA À LIBÉRIA NA COSTA RICA TRIGÉSIMO TERCEIRO DIA





Trigésimo terceiro dia.

Hoje meu zap me acordou cedo. Eram 04h30min aqui na Costa Rica e 07H:30 min ai no Brasil, e o danado do telefone não parava de apitar. Era minhã irmã, meus amigos querendo saber notícias, enfim todos aqueles que de algum modo, participam da vida e da minha viagem.

Dormi, mais um pouquinho e quando acrodei, vi que o Ricardo já estava nos chamando para ir a praia enquanto não chovia, pois a noite e a madrugada do dia anterior, desceu foi água nessa paragens.

Levantei, fui tomar o meu café da manhã e não estava pronto ainda. Aproveitei e desci até a praia e já no caminho encontrei o Ricardo. Já que estávamos lá, entramos no Pacifico. Puxa que água quentinha, não tão quente em Cartagena de Índias, mas morna, melhor do que a do chuveiro do hostel.

Já eram 07h:15min quando subimos e chamamos o Nilton, para tomarmos café e novamente voltar à praia. Mais um pouco de natação e voltamos para arrumar as coisas e voltar para o continente, precisamente, naquele momento Puncarena.

Arrumamos as coisas e voltamos para o porto. No caminho Ricardo resolveu parar e comprar um jogo de chaves, depois paramos para colocar a roupa de chuva. Eita! Chuva que não esquece de nós. Moral da história. Quando chegamos no porto o ferry das 11h:00 tinha zarpado e só voltaria as 14h:00. O que fazer? Voltamos para Paquera um arraial antes do porto, para aproveitarmos e almoçar e consertar o baú do Ricardo, que já tinha dado problema em Bogotá.

Problema resolvido e barriguinha cheia, partimos novamente para o porto. A travessia foi feita tranquila, tanto que Ricardo e Nilton tiraram um cochilo, Eu não (risos), fiquei ali batendo foto dos dois dorminhocos, para postar aqui no Blog.

Chegamos no continente e abastecemos as motos e partimos em direção a Libéria, estrada estreita na maioria do seu percurso. O mais interessante aqui é que não existe acostamento, não existe retorno, tudo é realizado no meio da rodovia. Então se vier para esses lados, pode se preparar e ficar atento nos techos, pois os caras param no meio da pista.

Mais alguns quilômetros à frente e ai a coisa mudou. Pista duplicada e de concreto, era hora de “enrolar o cabo” para chegarmos ainda de dia em Libéria.

Hoje rodamos, cerca de 150 Km. Agora são 19H:02min, aqui em Libéria, na Costa Rica, o calor “tá demais da conta sô”, a temperatura deve esta por volta dos trinta e cinco graus.


Beijos fiquem com Deus.


Vejam as fotos: