domingo, 30 de abril de 2017

DE PORTACHUELO Á COCHABAMBA NA BOLÍVIA SÉTIMO DIA




Sétimo dia


Madrugamos nesse sétimo dia. Nosso objetivo era chegar a La Paz a cerca de 750Km de onde dormimos. Já eram 6:12min quando chamei o responsável pelo hotel para abrir a garagem. Coitado do homem levantou com uma cara de sono danado, também pudera hoje é domingo e dia de descansar bastante. Mas não é o caso.

Nosso combinado ontem foi que andaríamos a uma velocidade de cruzeiro por volta dos 130km/h, isso se a rodovia permitisse. Não foi o caso, alem de estreita, estava cheio de buracos que nos impossibilitavam de andar mais rápido. Fazer o que né?

Andando na rodovia, que parece que vai ser duplicada, existem vários pontos de controle da polícia boliviana, e não é que fomos parados novamente. O militar muito educadamente, solicitou que cada um de nós encostássemos as motos e apresentassem, a carteira de habilitação e o documento que nos permite andar pela Bolívia. Documentos apresentados, o cidadão boliviando, simplismente nos pediu o triângulo porque nosso veículo era automotor, além da caixa de medicamentos (risos). Não acreditei, falei como Ricardo e com o Edison, enquando o Nilton conversava com o policial, que eles estavam de brincadeira e que era novamente uma forma de nos tomar dinheiro. Para encurtar a historia Nilton, explicou àquele preocupado policial, que tínhamos consultado todos os consulados antes de viajar e que o pedido que ele nos fazia, não estava nos itens necessários para a viagem, mas para mostrar uma certa compreensão, Nilton mostrou sua caixa de remédios e fomos liberados.

Voltando para a estrada esburacada, começamos a subir a rodovia e era subida que não acaba mais. Acho que chegamos a mais de 4.000 metrosde altidude. Em uma parada que fizemos Edison, nos informou que tinha caído em um buraco e que sua roda traseira estava amassada e que seria necessário pararmos em Cochabamba para procurarmos alguém que pudesse ajudar no conserto da roda.

Como chegamos por volta das 14:00 horas e a ida a La Paz já estava comprometida, resolvemos ficar aqui, mesmo porque ao procurarmos ajuda, uma motociclista aqui da cidade, nos informou que havia rípio em alguns lugares da rodovia e lodo também. Então para não corrermos o risco, melhor ficar por aqui. Além disso, Edison, resolveu não mais mexer na roda e então amanhã estaremos em La Paz.

Agora são 19 horas aqui Cochabamba, já na Bolívia, andamos 400kms hoje, abasteci cerca de 16,59 litros, média de 24,11Km/L, temperatura ambiente por volta dos 12,5 graus estava um pouco frio, mas agradável.

Beijos fiquem com Deus.

Vejam as fotos



















DE ROBORÉ Á PORTACHUELO NA BOLÍVIA SEXTO DIA

  


Sexto dia

Ontem quando chegamos no hotel na cidade de Roboré, pensei logo que não ia ser fácil a noite, primeiro por estar ainda agitado com os acontecimentos do dia e depois por pensar que nosso café da manhã não seria lá grandes coisas. Confesso que quebrei a cara com as duas situações, primeiro porque dormi como uma pedra e segundo que o café da manhã, apesar de simples foi muito bom.

Saímos de Roboré, por volta das 07h53minm com destino a Santa Cruz de Lá Sierra a cerca de 500 km, ou seja a viagem não seria muito longa mais também não seria curta. O que não incomodava é que a estrada era espetacular e já tínhamos combinado que a velocidade de cruzeiro seria por volta dos 130km/h, que foi ajustada pelo Edison, para 132Km por ele entender que faria a diferença no final. Pode isso? Brincadeirinha (risos).
Como falei a estrada é simplesmente, tudo de bom para pilotar. Primeiro por ser de concreto e segundo pelas belas paisagens que ela nos proporciona. E foi em uma dessas paisagens maravilhosas que nos deparamos com o que os bolivianos chamam de Torre de David e que o site http://www.boliviaturismo.com.bo/chochis.php , trás a seguinte informação:

“Localizado a 2 km e 300 metros da aldeia. A torre tem uma distância de 800 metros de circunferência. É um ícone da Chochís ea Prefeitura de Roboré que amam e estranhos pela cor avermelhada e solidão. Hoje pode fazer subir a própria cimeira. Ao pé da rocha imponente está localizado na, Santuário Mariano de la Torre, lugar de fé e devoção construído por artesãos locais que têm todos feitos neste site, um museu religioso que a pena admirar. Cada 15 de Agosto e uma igreja de peregrinação em honra da Virgem de Asunta, Chochís e portão de proteção é feito, e milhares de devotos que vêm de diferentes partes da Bolívia.”

A experiência foi sensacional, pois encontramos um grupo de jovens que faziam um retiro e nos receberam de forma carinhosa. Aos meus companheiros após a visita, falei que não tem dinheiro no mundo que paga a experiência que tivemos.

Depois do Santuário, partimos em direção a Santa Cruz de La Sierra, onde chegamos por volta das 15:41. Como a gasolina já estava no final, aproveitamos para abastecer as motos, onde encontramos dois brasileiros que estavam na cidade para estudar Medicina. Agora não me lembro o nome deles, mas sei que um vai fazer opção por Oftalmologia e ou outro por Gastro.

Depois do abastecimento fomos a um restaurante para almoçarmos e depois iríamos para uma concessionária BMW, pois um dos faróis auxiliares da moto do Nilton estava queimado e meu para barro, estava faltando um parafuso. Infelizmente a concessionária não estava mais no local indicado pelo GPS e seguimos então em direção a Cochabamba. Nossa intenção era dormir na saída da cidade, mas seguimos em frente por não encontramos hotel.

Em Moreno a cidade mais próxima não encontramos hotel e após conversarmos decidimos que iríamos para Cochabamba. No meio do caminho o Edison nos chamou e falou que estava com receio do trajeto, uma vez que já estava escurecendo e a estrada era estreita. Nova discussão, quando resolvi parar um senhor que vinha em um pequena motocicleta, se teria mais alguma cidade a frente. A resposta veio rápida Portachuelo, perguntamos se tinha hotel e ele respondeu que sim e para nos ajudar nos levou até lá.

Agora são 22 horas aqui Portachuelo, já na Bolívia, andamos 470kms hoje, abasteci cerca de 26,72 litros, média de 17,58Km/L, temperatura ambiente por volta dos 28 graus estava um pouco quente, mas agradável.

Beijos fiquem com Deus.

Vejam as fotos
















sábado, 29 de abril de 2017

DE CORUMBÁ – MS À ROBORÉ NA BOLÍVIA QUINTO DIA




Quinto dia


Hoje acordei mais aliviado, afinal de contas meus companheiros de viagem Nilton, Edison e Ricardo, chegaram ontem a noite. Não tenho com o falar de pessoas que acabei de conhecer, mas como todos falam essa raça que anda de motocicleta é muito doida. Se alguém nos visse conversando no bar ontem a noite, iria dizer com toda certeza que éramos amigos de longa data. A relação de motociclistas é uma coisa indescritível.

Como combinado na noite anterior, nosso dia começou cedo, pois teríamos que passar na aduana brasileira para apor um carimbo no passaporte e em seguida providenciarmos nossa entrada em território boliviano na aduana daquele país.

Saímos do Hotel por volta das 08h00minh, abastecemos as motos, sendo que nesse momento, Eu e o Ricardo também enchemos os galões reservas, o Nilton não precisava de galão adicional, pois a moto tem um tanque de combustível enorme, já o Edison, segundo fiquei sabendo depois, não encheu os galões reservas, porque não consegui soltá-los. 

Após o abastecimento fomos diretos para a aduana do Brasil, estacionamos as motos no lado brasileiro e fomos atendidos tranquilamente após preenchermos um formulário de saída e em seguida liberados para o registro na Bolívia.


Ao chegarmos à aduana boliviana, que fica a cerca de 300 metros, nos deparamos com um fila enorme, para os trâmites de entrada. Entramos na enorme fila para o registro de entrada; E lá estávamos nós conversando com um e com outro, quando o Nilton foi até a sala de um funcionário boliviano e conseguiu que fossemos atendidos fora da fila, o que agilizou o processo do preenchimento do formulário 249 e do carimbo de entrada em nossos passaportes. O próximo passa era levar a moto até a outra repartição e solicitar no policial que fizesse a vistoria nelas para seguirmos nossa viagem. Para surpresa geral, tivemos que preencher o formulário 250 e ainda tirar cópia, do carimbo da aduana brasileira, do comprovante do formulário 249, do documento da moto e das páginas com a foto no passaporte (esses últimos já tínhamos as cópias). Terminado o processo, fomos informados que deveríamos passar na polícia de trânsito em Puerto Soares, para pegar uma outra autorização para andarmos pelo país. Que burocracia é essa minha gente!.

Após todo o trâmite burocrático, resolvemos voltar a Corumbá para lanchar, o que acabou sendo um almoço, pois já eram cerca de meio dia e a fome já incomodava. Aproveitei a ida a Corumbá e fui ao banco para retirar dinheiro para fazer o câmbio na Bolívia, O valor pago por cada real no câmbio foi de $b2,15. Feito o câmbio nos dirigimos ao posto policial para pegarmos a tal autorização.

Chegamos no posto e fomos recebidos pelo oficial de plantão que nos cobrou a singela tarifa de $b50,00 pela a nova autorização. Enquanto a autorização era confeccionada, começamos a tirar algumas fotos como lembrança. Confesso que foi engraçada essa parte, como “moleques” que somos, começamos a tirar foto com o boné do policial, dentro da delegacia e depois em frente ao símbolo na parte externa. (risos). Quando a farra acabou nos dirigimos à carretera e partimos em direção a Santa Cruz de La Sierra, por volta das 14h30min.



A estrada é muito boa, muitas retas, mas um pouca perigosa, visto que inúmeros animais, ficam soltos pela rodovia.

Andamos cerca de três horas, até chegarmos à cidade de Roboré, sendo que no trecho final, estava andando a 80km por hora, uma vez que minha gasolina estava dando sinais de acabar o que não aconteceu, graças a Deus.

Bom, uma coisa que gostaria de relatar aqui como diferencial, é o preço da gasolina cobrada de estrangeiros, pula de cerca de $b3,78, o equivalente a R$1,75 para $b8,68, que se aplicarmos a taxa de cãmbio equivale a R$4,03 um verdadeiro absurdo, mas está valendo.

Agora são 22h59min horas aqui Roboré, já na Bolívia, andamos 280kms hoje, abasteci cerca de 18,44 litros, média de 15,21Km/L, temperatura ambiente por volta dos 28 graus estava um pouco quente, mas agradável.

Beijos fiquem com Deus.

Vejam as fotos












quinta-feira, 27 de abril de 2017

TURISMO EM CORUMBÁ - MS - QUARTO DIA




Quarto dia


Acordei mais tarde hoje, afinal de contas não tinha nada para fazer a não ser aguardar meus companheiros de viagem Nilton, Edison e Ricardo, chegarem. Neste momento em que escrevo para o blog, eles estão à aproximadamente 200 km de distância aqui de Corumbá, cerca de duas horas de viagem, a ansiedade em conhecê-los é grande, até pensei em ir encontrá-los na ponte do Rio Paraguai, mas desanimei. O melhor que vou fazer agora é tomar aquele chopp gelado aqui perto do hotel.


Meu dia começou mesmo foi, após o café pois fui até a divisa com o Brasil e a Bolívia, para adiantar a papelada, tanto do lado brasileiro quanto do boliviano. A tentativa foi frustrada, pois o carimbo de saída do Brasil só vale por vinte e quatro horas e como não sei como será nosso dia de amanhã, resolvi voltar.

Na volta, levei a M para tomar uma ducha, a bichona estava vermelha de minério de ferro. Não! Não andei em estrada de terra, mas na BR 262 passam diversas carretas com o minério e com a chuvarada que caiu ontem, vocês podem imaginar como ela ficou.


Meu dia, para resumir, foi voltar para o Hotel, esperar a hora do almoço, dar uma cochilada e agora a tarde fazer um pouco de caminhada pelo centro de Corumbá.



Corumbá é uma cidade bonita, não chega a ser maravilhosa, muito camelô vendendo óculos, lojas de sapatos são muitas, centro com pouca gente. A região do porto da cidade é muito bonita, mas não fiquei muito por lá, pois estava muito vazio e não quero dar “mole” para a criminalidade.

Bom, por hoje é só, amanhã conto mais um pouco do que aconteceu essa noite com a chegada de meus companheiros de viagem.


Beijos fiquem com Deus.

Vejam as fotos:













quarta-feira, 26 de abril de 2017

DE CAMPO GRANDE – MS À CORUMBÁ - MS - TERCEIRO DIA



Terceiro dia

Acordei cedo, como faço todos os dias, mas hoje foi diferente, acordei com um barulho de trovoada. Meu Deus! E não é que a Maju estava certa!

Primeira providência que tomei foi reconfigurar minhas bagagens, pois nas bolsas que iam no banco do garupa estavam todas as minhas roupas, não sei o que deu em mim, fazer isso e se chovesse nos dois primeiros dias, eu ia ficar só com a roupa do corpo, apesar de elas estarem protegidas com um saco plástico, daqueles que vem com roupa de cama. Feita a reconfiguração,  desci para tomar o café da manhã.

Após o café fui ao quarto, para trocar de roupa e levar os baús que tinha tirado da moto, junto com as bolsas.

Saí do hotel por voltas das 07h:25minm, como já tinha abastecido a M, só me preocupei em configurar o danado do GPS e lá vamos nós para Corumbá.Hoje não briguei com o Gps do Webson, acreditei nele e só demorei cerca de 20 minutos para sair de Campo Grande.

A BR 262, que nos trás para Corumbá é maravilhosa, retas imensas, lugares maravilhosos, vejam as fotos abaixo. Andei nesse trecho mais preocupado, pois a possibilidade de algum bicho atravessar a rodovia é enorme, haja vista a quantidade deles mortos ao longo da rodovia, que, diga-se de passagem, é uma covardia que alguns motoristas fazem.



Apesar de tudo isso, em relação aos animais do Pantanal, a natureza nos brinda com muitos bichos, cada um mais lindo que o outro.


A festa estava boa, mas não foi bem assim o tempo todo, ao olhar para o meu lado esquerdo, deparei-me com uma formação de nuvens que não traziam bom presságio. A chuva que estava para cair não seria pouca não. Boa para a terra ruim para o motociclista e olha que foram quase 200 km debaixo de uma chuva forte e ventos laterais.

Cheguei em Corumbá, por volta das 14h:20min e fui procurar um hotel para tomar aquela ducha. Primeiro procurei pelo Hostel que fiquei alguns anos atrás com meu amigo Emerson Araújo, mas não consegui achar, o Hostel que me indicaram não me agradou e o primeiro hotel que entrei também não.achei um mais em conta e com garagem para a M ficar protegida.

Agora são 17h:38min horas aqui em Corumbá, andei 430 kms hoje, saí de Campo Grande por volta das 07h:25min hora local, pilotei por 07h:00, abasteci cerca de 25 litros, média de 17,2Km/L. Temperatura ambiente por volta dos 17 graus estava frio e muito úmido cheguei aqui um pouco molhado.

No mais, tudo muito tranquilo, agora tomar uma ducha, almoçar e tomar um chopp para variar.

Trae en Bolivia!


Besos giquem con Dios!

Vejam as fotos:































terça-feira, 25 de abril de 2017

DE PARANAÍBA – MS À CAMPO GRANDE – SEGUNDO DIA



Segundo dia.



Acordei cedo, como faço todos os dias. Aquela chuveirada, para tirar a cama e a moto do corpo, e desci para tomar o café da manhã.

Após o café subi, para trocar de roupa e descer com o baú traseiro, pois foi o único que tirei quando cheguei na noite anterior. Aproveitei que a garagem era monitorada e deixei algumas coisas na M.

Saí do hotel por voltas das 07h:25min, abasteci a M e lá vamos nós para Campo Grande. Ah! Esse Gps Webson, me deixa confuso, não acredito nele, pois estava mandando eu ir por onde não cheguei. Resolvi a questão, fui para o lado de onde cheguei e o que acontecer? O danado do GPS estava certo.

A primeira parte da estrada, era razoável, mas quando saí da BR 158, entrei em outra maravilhosa, retas imensas, lugares maravilhosos, vejam as fotos abaixo, andei nesse trecho muito tranquilo, pois tinha tempo de sobra para chegar ao meu destino final.

Na BR 262, existem trechos maravilhosos e outros em que a estrada esta muito ruim, cheia de ondulações e com certo perigo, pois trechos da linha férrea cortam a estrada e foi após um desses que o baú traseiro, ou top case para alguns, ficou na saudade. Ainda bem, que vi pelo retrovisor “a coisa” estirada no chão. Imagina se não tivesse visto. Nossa! Estava lascado.


Após a amarração do baú, que durou cerca de quinze minutos, enrolei o cabo, pois o calor estava insuportável. Não andei muito pois tive que parar, para novamente amarrar as bolsas que estavam na garupa, pois estavam me incomodando e pilotar assim não dá.

Cheguei aqui em Campo Grande, por volta das 15h:30min e corri atrás de um novo suporte para o baú, pois o meu tinha quebrado. Consegui, mas tive que comprar outro, para não ficar com dois, pois não tinha onde colocar mandei o novo pelo correio.

Agora são 17h:58min horas aqui em Campo Grande, já no estado do Mato Grosso do Sul, andei 507kms hoje, saí de Paranaíba por volta das 07h:29min hora local, pilotei por 08:00h, abasteci cerca de 29 litros, média de 17,48Km/L, um detalhe no último abastecimento, esqueci a tampa do tanque aberta, bem que tava sentindo um cheirinho de gasolina. Temperatura ambiente por volta dos 33 graus estava um pouco quente.



No mais, tudo muito tranquilo, agora tomar uma ducha, uma água e uma cerveja.

Beijos fiquem com Deus. 

Vejam as fotos: