quinta-feira, 15 de junho de 2017

DE LOVELOCK Á GREEN RIVER NOS EUA QUINQUAGÉSIMO TERCEIRO DIA




Quinquagésimo terceiro dia.


Hoje começo minha jornada sozinho. Puxa! Como é ruim sair para arrumar as coisas e não ter o Nilton e o Ricardo falando, tá pronto Gaúcho? Espero que eles estejam bem. Vamos lá arrumar as coisas e partir em direção a Salt Lake City, pois vi que lá tem uma oficina da BMW.

Deixei a chave no lobby do hotel e aproveitei e perguntei se tinha algum mecânico de moto por aqui. Quem sabe ele não arruma minha moto. Tem mais as 06H:30min ele não está acordado não é Rogério.

Deixei o motel e fui em direção a um posto de gasolina. A embreagem tem que ficar bombando, pois senão ela perde a pressão. Abasteci. Não quis tomar café, estou muito agitado hoje.

Segui rumo ao meu destino. Agora sozinho. Andar sozinho tem suas vantagens, Não precisa ficar olhando se seu parceiro da frente vai erra o caminho. Não é Nilton? Ou olhar para trás e ver se o seu parceiro ainda não passou da primeira marcha.

Andei como estava andando antes. Só que agora, também andei mais rápido. Pegava carona nos carros que andavam a mais de 140 Km e via atrás. Resultado, fiz 600 km em seis horas. Me espantei.

Entrei em Salt Lake City, por volta das 12H:30min. Parei em um Subway, não para comer alguma coisa, mas para pegar o wifi. Localizei a loja que queria e coloquei no Google Maps. Lá vamos nós escutando a vozinha da consciência indicando o caminho.

Putz! Loja errada. Era de carro. Entrei assim mesmo e pedi ajuda. A mulher que me atendeu passou o endereço certo e a senha do Wifi. Coloquei novamente no GPS e fui.

Chegue na loja e fui direto na oficina. Com meu Ingrês (risos), digo inglês perfeito, expliquei o que estava acontecendo e um careca grandão foi lá ver a moto. Olhou para ela, Colocou no descanso central e vomitou um tanto de palavras que não entendi porcaria nenhuma. Voltamos a oficina e expliquei que já tinha ido a três lojas da BMW e que não resolveram. O outro funcionário, pegou a especificação das peças. Peças? P@#$@ o cara nem olhou direito a moto e já deu o diagnóstico. Esses caras americanos são foda mesmo. Ai veio a minha surpresa. O preço para o serviço $700,00 e só amanhã porque eles não tem a peça. Contei de uma até mil para não mandar todo mundo a PQP.
Ok my friend. Very expensive. Fui embora.

Ai o Giovani, vai pirar (risos). A moto está andando. Passo aperto só no trânsito, como não pego trânsito. Fui embora. Quando chegar na casa do Rangel, vou ver o que faço; Enrolei o cabo e andei mais 300 km. Ventos laterais terríveis na estrada. Jogando a moto para fora dela. Como já estava cansado. Resolvi parar aqui.

Hoje rodei, cerca de 591 milhas o equivale a 945 Km. Agora são 18H:36min, aqui em Green River, no Estado do Wyoming, nos Estados Unidos. Aqui está com quente em torno dos 24 graus.

Beijos fiquem com Deus.


Vejam as fotos:
























DE FIREBAUGH À LOVELOCK NOS EUA QUINQUAGÉSIMO SEGUNDO DIA






Quinquagésimo segundo dia.


Hoje é um dos grandes momentos de nossa viagem. Primeiro porque vamos conhecer a Golden Gate e segundo que hoje me separo do Nilton e do Ricardo.

Da separação conto depois. Primeiro vamos conhecer o diz a Wikipédia “ A Golden Gate Bridge (em português: Ponte Portão Dourado) é uma ponte localizada no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, que liga a cidade de São Francisco a Sausalito, na região metropolitana de São Francisco, sobre o estreito de Golden Gate. A ponte é o principal cartão postal da cidade, uma das mais conhecidas construções dos Estados Unidos, e é considerada uma das Sete maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis.

A Golden Gate Bridge é uma ponte pênsil. Com 2737 metros de comprimento total, incluindo os acessos, e 1966 metros de comprimento suspenso, sendo a distância entre as duas torres de 1280 metros. Estas torres de suspensão, por sua vez, erguem-se a 227 metros acima do nível do mar, suportando os cabos que, nas pontes com esta arquitetura, suportam o tabuleiro suspenso. Isto significa que os dois cabos principais que a suportam têm de estar preparados para suportar todo o peso do tabuleiro e dos cabos que partem dos cabos principais. Cada um destes, por conseguinte, tem um diâmetro de 92 centímetros, sendo formado por 27572 cabos menores.

O nome da ponte foi escolhido em 1927, quando MM O'Shaughnessy, importante engenheiro de São Francisco mencionou a ponte como Golden Gate Bridge, referindo-se ao estreito. A dificílima tarefa de projetar tal estrutura ficou a cargo do alemão Joseph Strauss. Embora não tivesse nenhuma experiência com pontes suspensas, Strauss fechou contrato com a prefeitura e projetou a ponte que começou a ser construída em Janeiro de 1933 e concluída em 1937.”

Nossa! Como ela é bonita, fantástica. Vale a pena conhecer. Não só ela como a cidade de São Francisco, muito charmosa também. Ficamos muito emocionados, pois a ponte já era um destino traçado desde o início da viagem e valeu a pena. Depois de irmos e voltarmos na ponte, fomos almoçar. Hoje foi chique, almoçamos em um bistrô, comida francesa. O plat, du jour era uma pasta com frutos do mar; Espetacular e gostosa a comida. Depois do almoço fomos subir as ruas de São Francisco, onde geralmente filmam os carros voando ladeira abaixo. Pena que não aproveitei muito. Minha embreagem cada hora que passa fica ruim.

Depois do passeio, rumamos em direção a Vacaville, pois este será o último trecho que vamos andar juntos até a nossa volta. Como sabem, quando entrei nessa viagem, não tinha tempo hábil para solicitar o visto canadense no Brasil. Segundo informações de agências o visto demorava em torno de 40 dias para ser confirmado e esse tempo ultrapassava a data estipulada pelos outros participantes para o início. Minha opção, foi então, me juntar a eles e tentar o visto nos EUA. Infelizmente não consegui.

Confesso que hoje foi o pior dia dessa aventura. Me separar do Gaúcho já foi muito chato, pois gostava de nossa resenha no almoço e no café. Agora com os Catarinas, foi muito diferente. Estamos nessa viagem já fazem 49 dias. Um sentimento forte de amizade e respeito tomou conta do ambiente. Parece que somos amigos a muitos anos. Brincadeiras, xingamentos e gozação fizeram parte de nossa viagem.

Hoje quando emparelhei com o Nilton e ele me deu um até logo e depois o Ricardo gritou no intercomunicador, meus olhos ficaram marejados. Quem me conhece sabe como sou. Sentimental até mandar parar. Mas enfim,  AAAAALLLLASSSSSKKKKKKKKAAAAAAA! Esse foi o grito que dei. Estou com eles, em pensamento e com minha camiseta que pedi para levar e pregar no Alaska. Daqui há alguns dias vamos estar juntos se Deus quiser e ele quer.Agora é tomar rumo de Connecticut, para visitar o meu amigo Rangel, Grazi e conhecer a Manu. Vamo que Vamo.

Segui viagem pela route 80 que vai me levar até Nova York, peguei um trânsito danado, mas as belas paisagens compensaram.

Agora uma coisa que senti falta foi o GPS do Nilton (risos) como ele era bom para achar hotel. Custei a achar. Ou estavam lotados ou o preço era nas alturas. Finalmente consegui achar um motel aqui em Lovelock.

Hoje rodamos, cerca de 461 milhas o equivale a 740 Km. Agora são 22H:21min, aqui em Lovelock, no Estado de Nevada, nos Estados Unidos. Aqui está com quente em torno dos 24 graus.


Beijos fiquem com Deus.



Vejam as fotos: