sábado, 27 de maio de 2017

DE DAVID NO PANAMÁ À PLAYA DE SANTA TEREZA NA COSTA RICA TRIGÉSIMO SEGUNDO DIA





Trigésimo segundo dia.

Saímos de David, por volta das 08H:00, com uma única preocupação. Será que a polícia vai pegar no nosso pé hoje novamente. Felizmente não fomos importunados em momento nenhum durante o trajeto até a fronteira com a Costa Rica. Graças a Deus!

Chegamos a aduana Panamenha e os trâmites foram rápidos, mas um tanto burocrático para meu gosto. Carimbo no passaporte, liberação da moto, vistoria na minha bagagem e fomos liberados para irmos para a aduana Costarriquenha. Nela também foi burocrático além de termos que pagar por um seguro no valor de US$30,00

Na aduana, pegamos algumas informações sobre os lugares mais bonitos da Costa Rica, que ficam a beira mar e uma das mais comentadas comigo, foi Playa de Santa Tereza, então, por isso sugeri ao Nilton e Ricardo que fossemos para lá.

Pegamos a rodovia, um pouco danificada, mas não tinha buraco e “enrolamos o cabo”, pois ainda queríamos ver se pegávamos uma praia no final da tarde.

Chegamos em Puncarena, por volta das 15H00, paramos em um posto de gasolina para buscar informações e chegamos finalmente ao porto onde pegamos um ferry boat, que nos levaria para o outro lado, onde iríamos então nos direcionar para Santa Tereza.

A viagem do Ferry, demora cerca de uma hora, e como ainda ficamos mais um quarto de hora esperando ele partir, nossa esperança de pegar praia foi para as cucuais.

Já chegamos do outro lado, com pouca luz do dia. Seguimos sentido Paquera, já escurecendo. No ferry encontramos com um alemão que nos confirmou a informação de que Santa Tereza era muito bonita e que quando chegássemos lá, devíamos procurar um hostel para nos hospedar, já que o preço era de Us$12,00 por pessoa.

Já em direção a Santa Tereza, começou uma chuva fraca que depois começou a piorar. Paramos para colocar as capas de chuva e seguimos por uma estrada estreita mais com apenas poucos carros vindo em direção contrária, uma vez que nosso ferry, foi o último que iria para o continente.

Curva para a direita, curva para a esquerda e nada de Santa Tereza. Paramos para pegar informação e para nossa surpresa tínhamos que rodar mais uma hora. Seguimos em frente, sem uma placa de indicação, quando chegamos a um povoado, vi uma placa que indicava Santa Tereza a 15km. Ufa! Que bom.

Indo em direção a praia, pensei comigo. Ainda bem que não tem estrada de terra, ainda mais, com essa chuvinha que não para. Foi só pensar e apareceu o danado do ripio.Ai! meu Deus, espero que a moto não escorregue e estrague o passeio.

Andamos cerca de 8 Km nessa estrada, quando teve uma bifurcação. Nilton que estava atrás, perguntou se alguém viu a indicação de Santa Tereza, Eu respondi que não e Ricardo também veio com a mesma resposta. Nisso, de uma casa em frente onde pararmos, saiu um rapaz que nos informou que estávamos no caminho errado e que tínhamos que voltar e depois virar a direita, essa parte não escutei, como estava na frente voltei para o arraial anterior a placa. Paramos mais uma vez e discutimos a possibilidade de dormimos ali, para na manhã seguinte seguir a Santa Tereza. Nilton se informou novamente e partimos para a tão falada e difícil praia.

Nem preciso falar das condições da estrada. Estrada? Não tinha, só alguns trechos de asfalto com buracos e estrada de chão com buracos, além é claro da chuva que não parava. Andamos por 9 Km até chegarmos a Mal País que um lugarejo, onde fica Santa Tereza.

Paramos em frente a um Hostel. Na minha percepção, lugar bacana, com restaurante na frente. Desci e fui verificar as condições dos quartos e ver se tinham disponibilidade para três quartos individuais. Não tinha. Mas, o atendente falou que poderíamos ficar cada um com um quarto coletivo, como se fosse individual e ainda colocou à disposição um quarto individual.

Voltei para as motos e expliquei a situação. Nilton fez as contas, enquanto Ricardo foi verificar se existia outro Hostel ali por perto que atendesse nossas necessidades. Voltou reclamando da atendente. Fomos Eu e Nilton, conversar com Augustim o atendente. Conversa vai e conversa vem e resolvemos ficar ali mesmo. Agora tínhamos que Eu e Ricardo, que tirar no par ou impar quem ficaria com o quarto individual. Advinha quem perdeu? Vou falar não (risos), sou um cara de muita sorte.

Nos encontramos no restaurante do hotel para comer alguma coisa. E a reclamação foi geral, menos minha é claro. Meu quarto tinha até café expresso se eu quisesse. Outra vez conversamos sobre o próximo dia. Ah! Esqueci-me, a chuva caiu com força. Nossa! Como chove aqui.

Decisão tomada. Se tiver sol, vamos a praia pela manhã e depois do almoço vamos procurar outro lugar.

Na manhã seguinte, não tinha sol, mas fomos Eu, Nilton e Ricardo, tomar um banho de mar. Banho tomado e voltamos para o hostel para arrumarmos as coisas e seguir em direção a Nicarágua.

Agora são 15H:28min, aqui em Praia de Santa Tereza, na Costa Rica, o calor tá insuportável, a temperatura deve esta por volta dos trinta e quatro graus.


Beijos fiquem com Deus.


Vejam as fotos:

























2 comentários:

  1. Que praia difícil de chegar hein e compensou??? rsrs Garoto esperto hein ficou com o quarto. Abç

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O lugar é bonito Ritinha, mas esperava mais. Tive sorte na disputa do quarto

      Excluir

ATENÇÃO : OS TEXTOS PUBLICADOS ESTÃO PROTEGIDOS POR DIREITOS AUTORAIS.

CASO QUEIRA POSTAR UM COMENTÁRIO, ESCREVA O TEXTO NO CAMPO PRÓPRIO E SELECIONE ANÔNIMO EM COMENTAR COMO E DEPOIS CLICK EM PUBLICAR. NÃO ESQUEÇA DE ESCREVER SEU NOME NO FINAL