Trigésimo segundo dia.
Saímos de David, por volta das 08H:00, com uma única preocupação. Será que a
polícia vai pegar no nosso pé hoje novamente. Felizmente não fomos importunados
em momento nenhum durante o trajeto até a fronteira com a Costa Rica. Graças a
Deus!
Chegamos a aduana Panamenha e os trâmites foram rápidos, mas um tanto
burocrático para meu gosto. Carimbo no passaporte, liberação da moto, vistoria
na minha bagagem e fomos liberados para irmos para a aduana Costarriquenha.
Nela também foi burocrático além de termos que pagar por um seguro no valor de
US$30,00
Na aduana, pegamos algumas informações sobre os lugares mais bonitos da
Costa Rica, que ficam a beira mar e uma das mais comentadas comigo, foi Playa
de Santa Tereza, então, por isso sugeri ao Nilton e Ricardo que fossemos para
lá.
Pegamos a rodovia, um pouco danificada, mas não tinha buraco e “enrolamos o
cabo”, pois ainda queríamos ver se pegávamos uma praia no final da tarde.
Chegamos em Puncarena, por volta das 15H00, paramos em um posto de gasolina
para buscar informações e chegamos finalmente ao porto onde pegamos um ferry
boat, que nos levaria para o outro lado, onde iríamos então nos direcionar para
Santa Tereza.
A viagem do Ferry, demora cerca de uma hora, e como ainda ficamos mais um
quarto de hora esperando ele partir, nossa esperança de pegar praia foi para as
cucuais.
Já chegamos do outro lado, com pouca luz do dia. Seguimos sentido Paquera,
já escurecendo. No ferry encontramos com um alemão que nos confirmou a
informação de que Santa Tereza era muito bonita e que quando chegássemos lá,
devíamos procurar um hostel para nos hospedar, já que o preço era de Us$12,00
por pessoa.
Já em direção a Santa Tereza, começou uma chuva fraca que depois começou a
piorar. Paramos para colocar as capas de chuva e seguimos por uma estrada
estreita mais com apenas poucos carros vindo em direção contrária, uma vez que
nosso ferry, foi o último que iria para o continente.
Curva para a direita, curva para a esquerda e nada de Santa Tereza. Paramos
para pegar informação e para nossa surpresa tínhamos que rodar mais uma hora.
Seguimos em frente, sem uma placa de indicação, quando chegamos a um povoado,
vi uma placa que indicava Santa Tereza a 15km. Ufa! Que bom.
Indo em direção a praia, pensei comigo. Ainda bem que não tem estrada de
terra, ainda mais, com essa chuvinha que não para. Foi só pensar e apareceu o
danado do ripio.Ai! meu Deus, espero que a moto não escorregue e estrague o passeio.
Andamos cerca de 8 Km nessa estrada, quando teve uma bifurcação. Nilton que
estava atrás, perguntou se alguém viu a indicação de Santa Tereza, Eu respondi
que não e Ricardo também veio com a mesma resposta. Nisso, de uma casa em
frente onde pararmos, saiu um rapaz que nos informou que estávamos no caminho
errado e que tínhamos que voltar e depois virar a direita, essa parte não
escutei, como estava na frente voltei para o arraial anterior a placa. Paramos
mais uma vez e discutimos a possibilidade de dormimos ali, para na manhã
seguinte seguir a Santa Tereza. Nilton se informou novamente e partimos para a
tão falada e difícil praia.
Nem preciso falar das condições da estrada. Estrada? Não tinha, só alguns
trechos de asfalto com buracos e estrada de chão com buracos, além é claro da
chuva que não parava. Andamos por 9 Km até chegarmos a Mal País que um
lugarejo, onde fica Santa Tereza.
Paramos em frente a um Hostel. Na minha percepção, lugar bacana, com
restaurante na frente. Desci e fui verificar as condições dos quartos e ver se
tinham disponibilidade para três quartos individuais. Não tinha. Mas, o
atendente falou que poderíamos ficar cada um com um quarto coletivo, como se
fosse individual e ainda colocou à disposição um quarto individual.
Voltei para as motos e expliquei a situação. Nilton fez as contas, enquanto
Ricardo foi verificar se existia outro Hostel ali por perto que atendesse
nossas necessidades. Voltou reclamando da atendente. Fomos Eu e Nilton,
conversar com Augustim o atendente. Conversa vai e conversa vem e resolvemos
ficar ali mesmo. Agora tínhamos que Eu e Ricardo, que tirar no par ou impar
quem ficaria com o quarto individual. Advinha quem perdeu? Vou falar não
(risos), sou um cara de muita sorte.
Nos encontramos no restaurante do hotel para comer alguma coisa. E a
reclamação foi geral, menos minha é claro. Meu quarto tinha até café expresso
se eu quisesse. Outra vez conversamos sobre o próximo dia. Ah! Esqueci-me, a
chuva caiu com força. Nossa! Como chove aqui.
Decisão tomada. Se tiver sol, vamos a praia pela manhã e depois do almoço
vamos procurar outro lugar.
Na manhã seguinte, não tinha sol, mas fomos Eu, Nilton e Ricardo, tomar um
banho de mar. Banho tomado e voltamos para o hostel para arrumarmos as coisas e
seguir em direção a Nicarágua.
Agora são 15H:28min, aqui em Praia de Santa Tereza, na Costa Rica, o calor
tá insuportável, a temperatura deve esta por volta dos trinta e quatro graus.
Beijos fiquem com Deus.
Vejam as fotos:
Que praia difícil de chegar hein e compensou??? rsrs Garoto esperto hein ficou com o quarto. Abç
ResponderExcluirO lugar é bonito Ritinha, mas esperava mais. Tive sorte na disputa do quarto
Excluir