sábado, 13 de maio de 2017

DE QUITO NO EQUADOR À PASTO NA COLÔMBIA VIGÉSIMO DIA






Vigésimo dia.

Acorda ai pessoal! Já cinco horas da manhã aqui e temos que arrumar as coisas da moto e trocar de roupa. Pronto! Tudo arrumado e lá vamos nós em direção à Colômbia.

O hotel que ficamos, não tinha café da manhã, então como vocês já sabem, pé na estrada porque daqui a uma hora mais ou menos, vamos parar para tomá-lo.

O dia começou frio e com cara de chuva. Tenho que tomar cuidado, porque M está com apenas uma sapatilha nova e ainda pode haver cera, o que dificulta um pouco a pilotagem, ou melhor, fico me borrando com medo dela escorregar.

Já na carretera, tivemos um pequeno problema. Como estamos acostumados a não pagar pedágio, fomos eu e o Nilton, para o cantinho da pista, e ai ferrou tudo. Lá na frente um segurança mandou que voltássemos para a pista porque moto paga aqui. Vocês não imaginam a dificuldade que foi, a M ainda estava perto da entrada , mas a moto do Nilton, tinha entrado uns três metros. E lá se vai empurrar a moto, morro acima, nossa que dificuldade.

Passado o perrengue do pedágio, mais a frente paramos para toma café. Era no alto da montanha. O mais interessante de tudo, foi a cachorrada em cima do telhado do restaurante.

Saímos do café por volta das 08H:00, logo após algumas curvas senti a traseira da M rebolar. Achei estranho, não estava em uma danceteria, porque ela rebolava/ Chamei o Ricardo para perto de mim e perguntei se meu pneu estava baixo, ai veio a resposta ruim, estava sim. Paramos mais a frente e precisei pegar emprestada a bomba do Edison, que não resolveu muita coisa. Enquanto isso Nilton olhava no GPS se existia uma gazolineira mais a frente, Ele achou a cerca de um quilômetro e meio, fomos eu o Ricardo na frente para encher o pneu. Estava enchendo o pneu e conferindo a calibração, quando para minha surpresa o bico soltou na minha mão. Por sorte a cerca de 50 metros havia uma vulcanizadora. Agora era retirar a roda e levar o pneu para consertar.

Pneu consertado e voltamos para a estrada. Que dureza, muitas curvas, um pouco de chuva, muita chuva, um pouco de chuva e nos deparamos com um engarrafamento monstro. Por sorte a pista contrária estava vazia, passamos por dezenas de carros e caminhões. Logo nos deparamos com o motivo daquele trânsito danado. Parece que estava acontecendo uma prova de ciclismo na Rodovia Panamericana. E lá se vão mais de trinta minutos atrás do último ciclista. A minha vontade era passar perto e falar para ele, segura ai que vamos chegar mais rápido. Contamos com a colaboração do batedor que nos deixar passar, pedindo apenas tranquilidade para não atropelar nenhum ciclista.

Voltando ao nosso ritmo normal e trafegando pela estrada sinuosa, chegamos perto de uma pequena cidade. Trânsito parado. Nilton, estava na frente, desceu da moto, começou até a dançar, esse cara é animado. A policial que controlava o trânsito, resolveu mandar os carros para um desvio, quando Nilton, com sua lábia de Catarina, convenceu a policial a nos deixar passar no meio da festa, foi muito legal.

Chegamos à divisa do Equador, com a Colômbia, trânsito infernal, mas damos um jeito de passar na frente de todos os carros que se amontoavam. Fomos a aduana do Equador, para darmos saída. Apresentamos os passaporte e a carteira internacional de vacinação. Nesse tempo Gaúcho, teve que voltar onde estava a moto para pegar sua carteira. O cara não voltava, era uma coisa rápida a se resolver, só pegar os documentos e voltar para a aduana. Chegamos perto das motos, quando vimos o gaúcho, com todos seus documentos espalhados. Estava ele lá, chateado, pois não encontrava a tal da carteira e sem ela não entraria na Colômbia. Papo vem, pão vai, e ele falou que não achava e que dali ele voltaria para o Brasil. Não mais que de repente uma Colombiana eu acho, falou para ele que arrumava um documento que comprovaria que foi vacinado. Eba! Situação resolvida, só que custaria trinta doletas, mas valia a pena. E lá se foi o rapaz indicado para confeccionar o documento. Nisso Edison lembrou onde estava sua carteira, mas ai já era.

Da aduana, fomos para outro local, para dar entrada nas motos, coisa rápida. Mas Enfim tudo certo. Escolhemos a cidade mais próxima da aduana para passar a noite, amanhã vamos em direção a Cali.

Chegamos aqui Pasto, na Colômbia, por volta das 17h:15min, aqui está frio, por volta dos 15 graus.

Agora são 18h54min horas aqui em Pasto, andamos 320kms hoje, os abastecimentos não puderam ser contabilizados hoje, temperatura ambiente por volta dos 14 graus, frio, mas bom para pilotar.

Beijos fiquem com Deus.

Vejam as fotos:


































5 comentários:

  1. sapatilha, gazolineira, muita pouca muita pouca chuva, que diabos vocês estão comendo ou cheirando na Colômbia? 😂

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    1. M é minha moto. Para vc que não sabe ela é muito preocupada com sua beleza. Muita chuva e pouca chuva, foram as variações de chuva durante o percurso. Gasolineira é o local onde se coloca gasolina aqui. Abs e me deixe em paz kkkkk

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  2. pelo visto jeitinho não é só no Brasil,né

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  3. O jeitinho sempre existe, o negócio é ter a manha rsrs. Pena que depois ele lembrou onde estava, faz parte. Adeus Equador. Abç

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